segunda-feira, 16 de novembro de 2009

SER NEGRO (2)


ONU vê 'marginalização' contra negros e índios no Brasil
Alta comissária criticou a violência nas cidades brasileiras.Após visitar Bahia e Rio de Janeiro, Pillay faz balanço de sua viagem.


A alta comissária da Organização das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, disse nesta sexta-feira (13) ter encontrado “marginalização” de índios e negros no Brasil. A secretária criticou ainda a violência nas cidades brasileiras e ligou este fato à discriminação. A secretária visitou a Bahia e o Rio de Janeiro nesta semana e faz um balanço de sua viagem em Brasília. Para a alta comissária, a “marginalização” fica visível ao olhar os altos cargos no Executivo brasileiro. Ela destacou não ter encontrado indígenas entre os comandantes do país e ter visto poucos negros, como o ministro da igualdade racial, Edson Santos. Ela destacou o fato de mesmo na Bahia, onde a população de negros é de três quartos do total, a presença deles em altos cargos ser pequena.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1377868-5598,00-ONU+VE+MARGINALIZACAO+CONTRA+NEGROS+E+INDIOS+NO+BRASIL.html
O MUNDO RECONHECE O QUE O BRASIL SABE MUITO BEM E NÃO ASSUME....
Esse problema é muito serio, as pessoas de fora conseguem enxergar e comentar o contexto Brasil Racial, como eu falei no artigo anterior o mito da IGUALDADE RACIAL é muito forte enquanto discurso de perpetuação de poder. Entendemos que não podemos tirar o preconceito de ninguém, porem, podemos alicerçar e dar ferramentas para que as pessoas que sofrem com o preconceito do outro possa lutar fortalecida e municiada com conhecimento e argumento para desconstruir o ápice do preconceito que é a discriminação e com isso fazer o outro pensar no que vai fazer antes de executar a ação da discriminação.O discurso do mito da DEMOCRACIA RACIAL é tão forte que parece normal termos poucos negros e negras em cargos estratégicos seja no setor publico ou no privado, a luta é árdua e dependemos de ganhar as pessoas para tal intento e com isso ajudarmos ao nosso país a minimizar essa diferença social descabida e fora dos conceitos de direitos humanos.
Ed Bastos

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