terça-feira, 30 de março de 2010

Meus Sambas no Youtube

Resolvi pela primeira vez aderir a ferramente "You Tube" para divulgar meu trabalho como compositor e divulgar as apresentações do Grupo Roda de Samba, espero que gostem das composições, lembrando que são vídeos bem caseiros que tem como interesse apenas mostrar meus sambas de forma simplificada, sem muito arranjo, até porque nas filmagens está só eu e meu cavaquinho.

Abraços

ACRE DA REVOLUÇÃO À EVOLUÇÃO
(Brunno Damasceno/Ed Bastos/Anderson Liguth)
Obs: O samba conta um poquinho da história do Acre, cita pessoas como: Galvez, Plácido, Barão de Rio Branco e etc, é um samba-enredo.

BOÊMIO MODERNO
(Brunno Damasceno)
Obs: O Boêmio Moderno é diferente do que as pessoas achavam dos malandros de antigamente, não gostavam de estudar e nem se preocupavam com o futuro, hoje: Boêmio moderno tem que se formar.

ESQUECIDA
(Brunno Damasceno)
Obs: Essa eu fiz para a minha esposa, ela realmente esquece de tudo.

MANGABEIRA É O LUGAR
(Brunno Damasceno)
Obs: Foi gravada em estúdio e fiz um "clipezinho" só para não apresentar sem imagem. A mangabeira é o lugar onde agente aprende diariamente sobre o samba, para quem não conhece é aquela rua ali que vai da Unimed até o Campo do Vasco.

MANGABEIRA É O LUGAR (AO VIVO)
(Brunno Damasceno)
Obs: Gravado pelo meu amigo Caio Benguê no Show "Os Grandes Mestres do Samba" no Teatro Hélio Melo

DEFEITOS
(Brunno Damasceno)
Obs: Como diz o próprio samba: Aceitar que todos tem defeitos é o início do amor, é um dos meus sambas com a harmonia mais "cabeluda".

O ACRE EXISTE
(Brunno Damasceno)
Obs: Meu samba mais recente, já ouviram aquela velha brincadeirinha do resto do país: "O Acre existe?", pois é, existe sim. O samba passa por pontos da cidade de Rio Branco e até municípios.

QUASE RELIGIÃO
(Brunno Damasceno/Ed Bastos)
Obs: Um de meus primeiros sambas

SALVE JOÃO
(Brunno Damasceno)
Obs: Homenagem ao meu ídolo no samba, para mim um dos maiores com certeza, João Nogueira!

SAMBA DE "BREAK"
(Brunno Damasceno)
Obs: Crítica à "americanização" da música brasileira, citando vários sambistas, esse samba também foi gravado em estúdio

Espero que gostem e divulguem!

Ah! Comentem com críticas, sugestões e digam qual mais gostaram, valeu! Isso vai ser muito importante para as minhas outras composições.

Brunno Damasceno

Roda de Samba na Mídia

Gravamos o Programa "Idéias da Aldeia" que vai ao ar provavelmente no dia 06 de abril (terça-feira), assistam vocês vão gostar, enquanto não sai na telinha recebemos um elogio muito legal de ler porque vem de pessoas que tem credibilidade para falar de música, vejam:

O samba sempre esteve relacionado à identidade do Brasil, no Acre não é diferente, todos nós já nos deliciamos ouvindo grandes nomes do samba, inclusive do nosso samba como o mestre Da costa. E foi neste cenário e movido por esta inspiração, que surgiu no ano 2000, no Acre, o grupo Roda De Samba, um grupo de amantes do samba que sempre incluiu em seu repertório os grandes mestres.

Os anos se passaram e vários shows depois o grupo tem se dedicado cada vez mais às suas músicas, canções como Samba de Break (é break ou samda de breque??), comprovam o talento desta galera que tem em suas raízes um ritmo que está nas raízes de todo brasileiro.

A voz adocicada de Brunno Damasceno se mistura ao canto malandro de Anderson Liguth, responsável também pelo ritmo do pandeiro que cria um DNA único para o grupo. Roda de Samba consegue colocar sua cara e sua identidade em todas as músicas que executa.

Completam o roda de samba os bons músicos Paulo Vinícius (violão), Heriko Rocha (violão de sete cordas) e Ferrai Junior (percusão).

O grupo Roda de Samba é hoje, sem dúvida, uma das boas provas de que a música acreana é um ótimo celeiro de talentos em todas as suas vertentes. Um som que tem o ritmo de um samba enredo, a poesia de um samba canção e a malandragem das rodas. Tudo isso com a cara do Brasil e com o jeito e o tempero do Acre.

Essa mistura perfeita, você vê no Ideias da Aldeia desta semana (06 de abril).



sexta-feira, 26 de março de 2010

O ACRE EXISTE

Olá Bambas de plantão!

Terminei um novo samba, sempre vejo e escuto na internet ou até mesmo na televisão aquelas piadinhas dos preconceituosos do resto do país que dizem: "O Acre não existe", como essa: http://desciclo.pedia.ws/wiki/Acre , então fiz um samba que fala um pouco do nosso Acre.

Espero que gostem!

O ACRE EXISTE
(Brunno Damasceno)

PRA VOCÊ QUE DIZ QUE O ACRE NÃO EXISTE

VOU TE FAZER UM CONVITE
PRA CONHECER
A TERRINHA DO GALVEZ
TÚ VAIS DIZER:
QUERO VOLTAR OUTRA VEZ

A ARENA DO SAMBA SERÁ O PRIMEIRO PONTO
VAI CONHECER O SAMBA DA MANGABEIRA
O MERCADO, O PALÁCIO E O PARQUE QUE É LUGAR DE ENCONTRO
A CURVA DO RIO NA GAMELEIRA

A FORÇA DO POVO
DO PURUS AO JURUÁ
MINHA TERRA VAI TE ENCANTAR

PRA VOCÊ QUE DIZ QUE O ACRE NÃO EXISTE
VOU TE FAZER UM CONVITE

PRA CONHECER
A TERRINHA DO GALVEZ
TÚ VAIS DIZER:
QUERO VOLTAR OUTRA VEZ

JÁ DIZ O DITADO QUEM CHEGA NÃO QUER MAIS VOLTAR
A NOITE DAQUI TEM SAMBA POPULAR
O HINO MAIS LINDO DE TODO ESSE PAÍS
ENCHE O PEITO IMITANDO O EXEMPLO SEM PAR

NA VILA IVONETE, NO BOSQUE OU EM QUALQUER LUGAR
MINHA TERRA VAI TE ENCANTAR

RIO BRANCO,JUVENTUS,INDEPENDÊNCIA E ANDIRÁ
MINHA TERRA VAI TE ENCANTAR

SENA MADUREIRA, BRASILÉIA E TARAUACÁ
MINHA TERRA VAI TE ENCANTAR


Obs: Fiz vídeos de alguns de meus sambas e logo estarei publicando no Youtube, quando tiver pronto aviso por aqui.

Axé!

SER NEGRO

MANIFESTAÇÕES AFROBRASILEIRAS NO ACRE NUM CONTEXTO DE SUSTENTABILIDADE


Prof. José Rodrigues Arimatéia*

As manifestações da cultura africana e afrobrasileira no Estado do Acre datam de bem antes da década de 60 do século passado, e têm na Religiosidade de Matriz Africana e na prática da capoeira seus principais expoentes nesse trajeto histórico.

A cultura hip-hop, e o grafite como expressões urbanas, surgem é claro, juntamente com o conceito e a cultura urbana de nossa cidade que ganha força na década de 80, sem desconsiderar é claro o contexto e as exceções de toda a regra.

Vendo a capoeira como uma manifestação plural, onde aí de inclui o maculêle, o samba de roda, o fazer dos instrumentos de corda e de batuque e até mesmo a confecção de roupas e figurinos, vemos um setor que dentro dessa evolução temporária, marchou muito bem para uma forma de auto-sustentabilidade. A capoeira hoje no Acre chega a produzir uma imensa parte do que se precisa para existir enquanto manifestação cultural.

A nosso ver, e isso de maneira muito particular, isso se dá no momento histórico onde foi esquecida, de forma deliberada em alguns casos, ou de forma inconsciente em outros, a relação íntima entre a capoeira e a religiosidade. O terreiro foi o “asilo” político tanto da capoeira, quanto de outras manifestações da cultura africana proibida pelo Estado brasileiro, e entre elas a própria educação baseada na história do seu povo.

Inúmeros são os cordões e as ligas de capoeira que resistiram e nunca cederam a essa pressão, que tiveram até seus grandes mestres presos, e, contudo mantiveram-se firmes e fortes na defesa de nossa cultura.

A distancia ou a negação de ventre religioso, gera crise de identidade e de auto-definição; o debate aqui no Estado, quando da criação do sistema municipal de cultura de rio branco, mostrou essa indefinição de identidade cultural, no que diz respeito aonde inserir a capoeira; surgem propostas de incluí-la como esporte, como dança e também como arte marcial. Propostas essas, é claro, feitas muitas vezes por leigos no assunto. Os mestres presentes, conhecedores e guardiões da cultura, encaminharam o debate para o lado certo, considerando cultura, história entre outros elementos e mostrando que na cultura afrobrasileira, o saber e conhecimento milenar sempre irão prevalecer.

O que se analisa aqui de forma isolada, é que de certa forma, inconsciente ou não, esse afastamento da capoeira de seu ventre religioso, o colocou em um patamar mais aceitável dentro da sociedade dominadora branca, européia e católica, que até hoje nos domina; e com certeza isso possibilitou a capoeira certa mobilidade social. Independente da classe econômica, credo (?), posição social etc., a prática da capoeira está disseminada no País e no mundo, e em alguns casos em que se precisa do apoio do poder público para manutenção e realização de eventos, o que se ver é essa verba pública ir diretamente para a capoeira, devido haver uma contratação de mestres e ligas e cordões mais renomados e antigos, para abrilhantar e qualificar as atividades de ligas mais recentes e menos reconhecidas (por enquanto). Temos a absoluta convicção que esse é o caminho certo da auto-valoração.

Contudo, deixemos bem claro que ainda falta muito para o poder público fazer pela capoeira em nosso país, e dentre essas ações, a questão da inserção da capoeira dentro do sistema de ensino, na forma que os mestres debatem há muito tempo, já é um bom início.

O que nós vemos nas manifestações das Religiões de Matriz Africana, em nosso Estado, levando em conta o contexto de sustentabilidade é uma forma muito diferente de concepção.

Se levarmos em conta que a cada dois meses (algumas épocas menos), temos aqui uma festa de saída de santo, ou uma feitura de santo; percebemos que quase toda a indumentária, os paramentos e etc., são comprados fora de nosso Estado.

Percebemos que urge a necessidade de organizarmos uma cooperativa ou algo do tipo, para que seja possível reduzir custos e se manter a cultura afrobrasileira em nosso estado dentro de uma estética e de uma beleza que lhe é peculiar.

O CERNEGRO/AC – Centro de Estudos e Referencia da Cultura afrobrasileira no Acre, há muito luta para realizar projetos de auto-sustentabilidade para nossas casas de santos, searas e terreiros diversos no que diz respeito à confecção de roupas, paramentos, utensílios entre outros, como também lutamos para dentro dessa diversidade imensa, sermos reconhecidos como cultura afroamazônica aplicando a utilização de nossas sementes em nossos cultos, guardando é claro todas as proporções e limitações litúrgicas.

Cremos que somente com uma intervenção, e com subsídio público que considere o aspecto cultural envolvido, poderemos caminhar na direção de uma sustentabilidade que nos garanta a preservação de nossa identidade; um espaço restrito e tênue, onde o sagrado e o profano continuem sendo os elementos basilares de uma cultura milenar: A cultura Africana.

ALGUNS DADOS DA PRESENÇA DA CULTURA AFROBRASLEIRA NO ACRE:

Capoeira: dentre os 22 municípios de nosso estado, cremos que a capoeira se faz presente em sua esmagadora maioria. Dentre as organizações, destacam-se a liga de capoeira, o cordão de ouro e a federação de capoeira, que podem ser contactadas através da fundação Garibaldi Brasil (68) 3224-0269.

Matriz africana: Existem casas de santo de candomblé das nações djedje e ketú, searas, umbanda e outras manifestações conhecidas nos municípios de Xapurí, Senador Guiomard, Cruzeiro do Sul e na capital Rio Branco. Não que não existam nos demais municípios, mas a CERNEGRO/AC (68-9984-1547) e até onde nós sabemos a fundação de cultura de estado (FEM), têm conhecimento oficial dessas manifestações nesses municípios citados, até porque, essa política ainda é incipiente em nosso Estado.

Hip-Hop: Existe um movimento muito bem organizado de hip-hop em nosso estado, que também busca chegar à auto-sustentabilidade, mas que já realizou eventos fora do Estado e que também conta com o apoio das fundações de cultura do município e do Estado para se manter. Uma das sedes fica no bairro do São Francisco, e o contato é com o Augusto ‘’comparsa’’, parceiro de toda hora (68-9979-0112)

Samba: Como se diz aqui no Acre: ‘’samba samba mesmo faz o Roda de Samba. ’’ Esse é o grupo que de forma autoral ou interpretando grandes mestres, mantém acessa o chama do samba de raiz em nossa capital, e por não se render aos apelos de mercado, luta para se auto-sustentar produzindo com a qualidade que lhe é peculiar.

Dentro de uma análise rápida, sem muitos pormenores, hoje está assim o quadro situacional que quem vive a cultura afrobrasileira dentro da perspectiva da sustentabilidade, torcemos para melhora desse quadro e contamos com parceria para isso.

*Professor de História, fundador e presidente da CERNEGRO ACRE
*Coord. executivo da Rede Amazônia Negra; coord. da CARMAA;
*Chefe da divisão de promoção igualdade Racial SEJUDH/ACRE


Obs. do Blogueiro: Gostaria de agradecer ao Grande Arimatéia pelos elogios ao Grupo Roda de Samba e deixar bem claro que isso que fazemos é tentar resgatar um pouquinho da dignidade do samba enquanto ferramenta cultural, nossa música é de origem africana com muito orgulho!



quinta-feira, 25 de março de 2010

Twitter

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http://twitter.com/BrunnoAcre

Fotos do Grupo Roda de Samba

Por pedidos vou postar algumas fotos de apresentações do Grupo Roda de Samba, realmente posto poucas fotos da gente, então lá vai!

Gravando! No estúdio gravando "Samba de Break" e "Mangabeira é o Lugar"
Na Conferência de Cultura Estadual, no Auditório da FAAO
Apresentação do show "Os Grandes Mestres do Samba" no Centro de Atendimento ao Deficiente Visual.
Apresentação do show "Os Grandes Mestres do Samba" no Teatro Hélio Melo
Marrom...! Precisa explicar?
Poeta iluminado por Jesus...Arlindo Cruz e Grupo Roda de Samba no Juventus

Roda de Samba na Mídia



Ontem o Grupo Roda de Samba gravou o Programa "Idéias da Aldeia", com apresentação do Jorge Henrique, foi um bate-papo muito legal, falamos de samba, da música no Acre e até falamos de tecnologia na música.

É impressionante o profissionalismo do Jorge e de sua produção, nós acreanos temos o grave defeito de pensar que tudo que é feito aqui no Acre tem qualidade menor do que no resto do país, não é verdade! A produção é perfeita e caprichosa, parabéns!

Estamos muito ansiosos para assistir e logo que soubermos a data (que provavelmente será no dia 6 de abril ou 13 de abril) aviso por aqui.

Gostariamos de agradecer muito toda a produção do programa pelo respeito e seriedade com que nos trataram, a música acreana precisa de programas como esse e de gente como vocês, muito obrigado!

Agradecer também o Alexandre Nunes que sempre é muito atencioso conosco e parabéns pelo aniversário.

Obs: O Paulo Perfeito maquiado! Vocês precisavam ver...

Axé

Brunno Damasceno

segunda-feira, 22 de março de 2010

Parabéns meu herói!


Como pode?
É a questão
Que amor é esse?
Que não tem explicação

O Amor que faz tremer
O Amor que faz chorar
O Amor incondicional
O Amor que me faz amar

Quando ele me veio
Eu já estava apaixonado
Com ele em minhas mãos eu chorei
Olhava para ele fascinado

Tão inocente, tão frágil
Tão dependente de carinho
Parecia que dizia:
-Olá Paizinho!

Já nos primeiros minutos
Veio uma tremedeira
Que proteção eu sinto
“Cuidado com ele na pia Enfermeira!”
No bercinho, bem quietinho
Eu olhava para ele admirado
Que amor é esse meu Deus?
Que me deixa aqui estagnado

Ele vem crescendo
E eu crescendo assim
Cada passo, cada sorriso
Ele é parte de mim
Tantos momentos
A paixão pela bola
Ser meu time por mim
O Primeiro dia na escola

No medo, na tristeza
Quando vai tomar injeção
Quando está angustiado
Ele sempre segura minha mão

Que amor é esse Deus?
Que me deixa bem pequenininho
Que me faz criança
Que me faz andar de trenzinho!

Hoje entendo minha mãe
Faço por ele o que não faria por mim
Meu filho é minha vida
Luto por ele até o fim

Vou parar!
Lembro dele e me vem um sorriso
As lágrimas começam a correr
Vou ser do seu chão o piso

Parabéns pelo 4º aninho
Meu filho Gabriel
Te amo muito
Sempre: O MEU ANJO QUE CAIU DO CÉU!

Brunno Damasceno

Belo!

Para rir ou chorar depende de você

http://www.jacarebanguela.com.br/2010/03/19/que-feio-belo/

segunda-feira, 15 de março de 2010

PLANTÃO! Por Dentro das Quadras

Plantão!

O presidente Nilo Figueiredo acabou de anunciar, em almoço de confraternização entre os segmentos da escola, que o tema para o carnaval 2011, em comemoração aos 110 anos de nascimento do fundador Paulo Benjamim de Oliveira, será sobre os fundamentos e história da Campeoníssima.


Ainda sem título, o tema será discutido por uma comissão em futuras reuniões.

Bem escolhido, estou sentindo cheiro de título!

Logo, mais informações sobre a notícia.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Por Dentro das Quadras (5)

...lá se foi minha alegria, e a minha Portela pro “nono” lugar...

Parodiando o grande João Nogueira, traduzo meu sentimento depois do desfile da Portela. Apesar da tragédia anunciada, com a escolha de um enredo ridículo e de carnavalescos novatos, o coração portelense falou mais alto e acreditei no título, 25 anos depois do “Contos de Areia”.

Acreditei porque, com o mesmo enredo ridículo veio muito dinheiro de patrocínio, mas não foi isso o mostrado no Sambódromo. Pra onde foi o dinheiro?

Mas não foi um desastre total. A comunidade cantou o samba como se fosse uma obra-prima, a bateria do mestre Nilo Sérgio se mostrou a melhor do carnaval 2010, ótima harmonia e o cantor Gilsinho teve uma ótima atuação. Espero que permaneçam em 2011.

No cenário para o próximo carnaval, a coisa parecia promissora, com a especulação de três enredos fantásticos, que, aliás, são um anseio da comunidade:

1- Paulo da Portela: Seu nome nunca cairá no esquecimento;

2- Paulinho da Viola: Meu Tempo é Hoje;

3- Lapa em três tempos (reedição do enredo de 1971, mas com samba novo).

Além disso, soma-se o fato da reaproximação de um dos maiores promotores do atual carnaval – Maurício Mattos, além de riquíssimo é um dos maiores apaixonados pela Portela, promete!!!!

O que acontece é que o presidente afirma que é difícil fazer um enredo sem patrocínio. Bem, deve ser mesmo, porque nós tivemos patrocínio e não fizemos bom carnaval, imagine sem!!

O resultado é que o presidente está esperando um enredo patrocinado, porque disse que hoje em dia tem que ser assim pra brigar pelo título.

Temos também novo carnavalesco: Roberto Szaniecki. Não conhecia, mas os comentários são de que é bom carnavalesco, sabe trabalhar, mas só com muito dinheiro e com tempo, coisa que não tivemos ano passado, pois fomos uma das últimas escolas a escolher o enredo.

Num sei não, mas acho que um bom departamento de marketing poderia render uma boa grana. A marca Portela é enorme e mexe com muita gente, as feijoadas mensais rendem um bom dinheiro. Talvez um trabalho semelhante ao que grandes clubes de futebol estão fazendo, promovendo suas marcas, pode ser uma ótima fonte de renda pra escola.

Espero, sinceramente, que 2011 seja um ótimo ano para nós portelenses, que o novo presidente (talvez o atual seja reeleito) a partir de maio nos dê muitas alegrias.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Axé faz 25 anos, parabéns!


Segundo BRUNA BITTENCOURT da Folha de S.Paulo, o axé está perdendo espaço na Bahia para o arrocha --um "bolerão popular"--, o pagode baiano --"um desdobramento do samba de roda, que se modernizou a partir dos anos 90"-- e o forró eletrônico.


Opinem, comentem!

terça-feira, 9 de março de 2010

MINHA BATERIA

Caros Bambas! Com muita paciência o nosso bloco carnavalesco está saindo do papel, por enquanto vai um link bem legal que mostra um pouquinho de cada instrumento que faz parte da bateria, vejam:



sexta-feira, 5 de março de 2010

Parabéns mulheres!

http://app.radio.musica.uol.com.br/radiouol/player/frameset.php?opcao=umamusica&nomeplaylist=010565-0_03<@>Samba_De_Todos_Os_Tempos<@>Mulher_Valente<@>Grupo_Fundo_de_Quintal<@>0000<@>Grupo_Fundo_de_Quintal


A mulher tá danada
Fazendo sucesso
Ganhando dinheiro
E não tem corpo mole
Criando e mandando no mundo inteiro
Conquistando lugar que só homem chegava
Mulher tá chegando primeiro

Era discriminada
Sofria calada no seu dia dia
Ela mudou de vida
Está protegida
Tem delegacia
Hoje exerce poder de fazer tanta coisa
Que muito machão não faria

Tem mulher
Dando show no gramado
Apitando, jogando
Batendo um bolão

Tem mulher
No congresso brigando
Buscando a saída pra nossa nação

Tem mulher
Que não foge da luta
Encara uma obra
Virando concreto de cabo na mão

Tem mulher
Turbinada, com lipo, botox e silico
Que agrada geral

Tem mulher
Que é chefe da casa
Trabalha domingo e acha normal

É a mulher
Verdadeira, parceira
Que é sempre guerreira
Mudando os conceitos da vida real.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Um Dos Poetas do Samba

Esse samba é top:


Peço licença aos que já se foram
Para dizer que também sou
Um dos poetas do samba
Dizem que sou um marginal
Por andar por aí
Vagando em frases musicais
As vezes fico embriagado
Cantando sambas divinais
Preste atenção, porque
Eu tenho muito pra ensinar, mas deixa
estar
Eu sou apenas defensor
De uma cultura popular
Peço licença aos que já se foram
Para dizer que eu também sou
Um dos poetas do samba
Que também sou
Um dos poetas do samba
Seja qual for o lugar
Vocês hão de me ver
Eu cumpro um sério dever
Sou defensor do samba popular
Hei de estar aqui
Ali ou em qualquer recanto
E vocês hão de ver
E ouvir O meu canto
Sabe Deus até quando
Eu desaparecer
Até quando eu desaparecer

Samba ou Pagode?


Caros bambas, até hoje ainda existe a disputa constante entre os pesquisadores musicais e sambistas do que diferenciaria o estilo Samba do estilo Pagode. Uns acham que é os arranjos das músicas, outros acham que é as letras, outros acham que é quem interpreta ou compõe.

Esse assunto é muito polêmico, na verdade em minha opinião (pensamento atual, pois antigamente não pensava assim) o que diferencia é a nossa cabeça, é o quão fomos criados no mundo musical, o que existe é um samba mais conservador, entoados pelos antigos sambistas como: Cartola, Noel, Nelson Cavaquinho e etc, e o samba moderno que é cantado por outros artistas, claro que algumas pessoas usam o samba, que é mais que um ritmo e sim um modo de viver, para ganhar dinheiro alterando a sua essência principal.

No início achava que só quem cantava samba de verdade eram os artistas que minha mente indicava como sambistas e não pagodeiros, mas não é bem assim, hoje vimos constantemente a mesma música cantada pelo Arlindo Cruz e Exaltasamba, Zeca "PAGODINHO" e Revelação e etc.

Sempre digo que isso é uma questão apenas de nomeclatura para um ritmo!

O que realmente é válido, somos ouvintes termos a condição de decidir (sem excluir a opinião alheia) o que é bom e ruim, nós é quem decidimos o que escutar, sempre digo que existem músicas do Cartola ruins e músicas do Bokaloca boas, não, eu forcei! Sempre digo que existem músicas do Fundo de Quintal ruins e músicas do Exaltasamba boas, depende de nós entendermos o que é bom e ruim para nossos ouvidos.

SE EXISTE DIFERENÇA DE SAMBA E PAGODE EU NÃO SEI, SE EXISTE ESSES DOIS ESTILOS EU NÃO SEI, SÓ SEI QUE EXISTE MÚSICA BOA E MÚSICA RUIM PARA O QUE EU CONSIDERO COMO TAL.

Por exemplo, respondam-me!

Na sua concepção isso é um samba ou um pagode? Responda!







Peço que vocês meus leitores postem opiniões sobre isso, por gentileza, será muito importante para o nosso constante estudo sobre o samba, postem criticando, elogiando, dando opiniões!


Brunno Damasceno

segunda-feira, 1 de março de 2010

Walter Alfaiate

Em 79 anos de vida e 50 de carreira, foram mais de 200 sambas compostos. Walter Nunes de Abreu, o Walter Alfaiate, morreu neste sábado, com falência múltipla dos órgãos. Internado há cerca de dois meses, o compositor da Velha Guarda da Portela sofria de enfisema pulmonar, ineficiência cardíaca, arritmia, insuficiência renal, gastrite e esofagite. O corpo foi velado na sede do Botafogo, com as bandeiras da Portela, da escola Foliões de Botafogo e do seu time do coração, além da sua marca registrada, o chapéu panamá.

Walter nasceu em Botafogo - filho de uma carnavalesca - e foi pelos bares do bairro carioca que ele começou sua produção, criando músicas para blocos de Carnaval e integrando rodas de samba. Nos anos 1970, Walter viu sua obra fazer sucesso, quando Paulinho da Viola gravou Coração oprimido, A.M.O.R. Amor e Cuidado, Teu orgulho te mata. Além de Paulinho, João Nogueira, Elza Soares e Cristina Buarque, entre outros artistas, regravaram canções de Walter. Foi na década de 1980, porém, que ele entrou para o time de compositores da Portela, onde se consagrou.

Além da carreira no samba, Walter exercia a profissão de alfaiate. Aos 14 anos, ele aprendeu a costurar e foi entre agulhas e tecidos que ele encontrou a estabilidade que precisava para criar os três filhos. Para ele, a vida de músico era muito incerta. O gosto pelas vestes e a elegância com que aparecia em suas apresentações acabaram tornando-se sua marca registrada, ao lado do tradicional chapéu panamá.

Walter Alfaiate nunca teve o talento reconhecido pelas grandes gravadoras, apesar de cultuado pelos sambistas da nova geração. Sua discografia é composta por apenas três discos, com o primeiro, Olha aí, lançado apenas em 1998, com produção de Aldir Blanc e Marco Aurélio.