segunda-feira, 22 de agosto de 2011

ROBERTA SÁ


Um som esquisito, um som agradável, um samba moderno, moderno mesmo, com todos os requintes de crueldade ao chamado raiz.
Sempre busquei uma harmonia entre o samba e a modernidade, achei! E não tem nada a ver com mistura do samba com o Rap ou Rock,  é o velho samba que admiramos, com letras profundas, com respeito, apenas com novos compositores e fugindo de músicos tradicionais.
Roberta Sá, parabéns! Mostraste-me que estava buscando a modernidade do samba em lugares errados, novidades antigas, mas novas.
O novo samba é com você, continuarei ouvindo Cartola, mas mostrarei teu som ao meu filho, roda menina, vai cantar, vai sambar, vai mostrar a esse país preconceituoso musicalmente (nós músicos) que o novo sempre vem, que o samba não vai morrer, mesmo que ele venha misturado com sons estranhos, adorei, índico!

Pra se ter alegria ROBERTA SÁ!

Um comentário:

  1. Realmente o novo sempre vem, é um processo inevitável de se fugir, pois enquanto uns optam por só manter a tradição (queé fundamental, pra se guardar todo nosso legado) outros se debruçam pra modernizar, incrementar com novos elementos, novas melodias e isso, ao meu entender, é muito válido a saber que o samba é raiz porque é profundo e não porque só fica assentando em toda riqueza e patrimônio já constituído, o importante é manter sempre a todo custo o RESPEITO por nossas tradições e seguir em frente, como diz Marcelo D2 "à procura da batida perfeita.."

    ResponderExcluir