Meus amigos sempre me perguntam quem na minha opinião é o maior sambista da história, nossa que pergunta difícil, consigo citar vários nomes importantes como: CARTOLA, NOEL ROSA, NELSON CAVAQUINHO, CANDEIA, WILSON BATISTA, GERALDO PEREIRA, PAULO CÉSAR PINHEIRO, ZÉ KETI E ETC, mais o maior é muito difícil, cada um deles tem uma particularidade que me agrada, muito difícil mesmo, tive três seguimentos de bambas que segui e me guiei nesse tempo de samba, primeiro foi o Grupo Fundo de Quintal que me fez olhar o samba de raiz (como quase 100% dessa nova geração de bambas), depois ouvi muito Cartola e Candeia da Portela e depois João Nogueira, que é com certeza o sambista que mais escuto.
Não me arriscaria a dizer quem é o maior ou melhor, mas com certeza João Nogueira está entre os melhores ou entre os maiores.
Biografia
João Nogueira (Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1941 — Rio de Janeiro, 5 de junho de 2000) foi um cantor e compositor brasileiro. Desde o início de sua carreira ficou conhecido pelo suingue característico de seus sambas. É pai do também cantor e compositor Diogo Nogueira.
Filho do advogado e músico João Batista Nogueira e irmão da também compositora, Gisa Nogueira, cedo tomou contato com o mundo musical. Logo aprendeu a tocar violão e a compor em parceria com a irmã.
Com apenas 17 anos, já era diretor de um bloco carnavalesco no bairro carioca do Méier. Nesta época, a gravadora Copacabana gravou sua composição Espera, ó nega, que João cantou acompanhado pelo conjunto depois chamado Nosso Samba. Em 1970, Elizeth Cardoso ouviu a gravação de sua composição Corrente de aço e resolveu regravá-la.
Em 1971, teve obras suas gravadas por Clara Nunes (Meu lema) e Eliana Pittman (Das duzentas pra lá). Como esta música defendia a ampliação do mar territorial do Brasil para 200 milhas, medida adotada pelo regime militar, João sofreu patrulha ideológica.
Ainda em 1971, João passou a integrar a ala de compositores da Portela, sua escola de coração, onde venceu um concurso interno com o samba Sonho de Bamba. Mais tarde fez parte do grupo dissidente que saíu da Portela para fundar a Tradição. Fundou também o bloco "Clube do Samba", que ajudou a revitalizar o carnaval de rua carioca.
Em mais de quatro décadas de atividade, João gravou 18 discos. Teve vários parceiros, mas o mais importante foi certamente Paulo César Pinheiro.
Quando morreu, vitimado por um enfarte, em 2000, João organizava um espetáculo numa grande casa noturna de São Paulo, e que resultaria no lançamento de uma gravação ao vivo.
Com sua morte, vários colegas se juntaram para apresentar, nas mesmas datas e no mesmo local, um espetáculo em sua homenagem. Participaram Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Dona Ivone Lara, Arlindo Cruz e Sombrinha, Emílio Santiago, Carlinhos Vergueiro e a família de João: o sobrinho Didu, o filho Diogo e a irmã e parceira Gisa. O show foi gravado para o disco João Nogueira, Através do Espelho.
A partir de 2007 a família Nogueira voltou a fazer parte da nata do samba brasileiro. Com a álbum "Poder da Criação", Diogo Nogueira, o filho de João se lançou na carreira de cantor solo. O álbum conta, em sua maioria, com sambas compostos por João, como "Espelho", "Poder da Criação" e "Clube do Samba". Mas possui também canções compostas por Diogo, como "Samba pros Poetas".
Diogo Nogueira conseguiu o que seu pai nunca havia conseguido na Ala de Compositores da Portela. Emplacou o samba que foi cantado na avenida no Carnaval 2008. Ao lado de outros nomes, Diogo compôs "Reconstruindo a natureza, recriando a vida: o sonho vira realidade". A agremiação tirou o 4º lugar e voltou para o Sábado das Campeãs, após 10 anos ausente.
Assino embaixo Brunão!!
ResponderExcluirJoão Nogueira é um dos maiores compositores de samba q eu conheço!!!
E salve a família Nogueira!!!